terça-feira, 23 de abril de 2013

Putrescet, o simbolo da podridão humana (ep. 2)


Eu vejo que ele se levanta do sofá, e vai até outro cômodo na casa. Eu entro na casa e ouço que parece que ele está tomando banho. Aproveito o tempo e vejo o interior da casa dele. È uma casa muito boa, cheia de conforto, de ouro, aqui tem tudo. Eu me pergunto por que ele tem tudo isso e eu não, eu sou uma pessoa melhor do que ele, eu quero tudo dele, TUDO!
Quando eu ouço o chuveiro sendo desligado, eu me escondo no quarto dele. Quando ele menos espera, eu dou três tiros na cabeça dele, agora ele está morto, minhas chances de ser o chefe agora são mais altas, minhas chances de ter a vida dele estão mais altas.
Quando eu estava para sair da casa, eu vejo no banheiro dele a criatura dos meus sonhos, na hora eu sinto um calafrio, o ar fica gelado, ela aponta para uma das tomadas da casa, e então começa um pequeno incêndio. Eu de certa forma agradeci por ela ter feito aquilo, se acharem o corpo do meu chefe, ele já estará muito queimado, estará irreconhecível. Isso é perfeito, vou voltar para casa.
Ele deveria ter pensado melhor na hora de comprar a casa. Ela ficava em um lugar muito deserto, até eu ficava com medo quando passava por lá. Não importa, isso me ajudou e muito, agora é só esperar eu ser promovido.
No caminho de volta para casa, aquela mesma criança que me pediu dinheiro de manhã, veio me pedir dinheiro de novo. Dessa vez eu não agüentei, porque um ser tão insignificante tem que me irritar tanto? Mas eu sou superior a ele, e outra coisa....se ele morrer ninguém vai sentir falta, não é? Em um momento de ira eu espanco essa criança, bato nela demais, até que ela finalmente pare de se mexer, e de respirar. Eu jogo o corpo dela em um rio qualquer. Me sinto mais leve, agora são duas pessoas a menos para me incomodar. Hoje realmente é meu dia de sorte.
Em casa eu finalmente posso relaxar. Me deito na cama e durmo. Eu novamente sonho com aquela criatura, a mesma que “me ajudou” no assassinato do meu chefe, mas dessa vez foi diferente, quando ela mexeu os lábios eu escutei ela dizer “eu”, apenas isso, e depois ela continuou a mexer os lábios, mas não ouvi mais nada. A voz dessa criatura era uma voz grossa, me dava calafrios, era de certa forma rouca. Eu não sei o que ela quis dizer com aquele “eu”, mas eu vou fazer ela dizer o resto da frase....

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