domingo, 4 de agosto de 2013

O Assassino da Rua 618 (Historia dos Fãs)

Era tarde da noite, a luz fraca da lua iluminava a calçada, eu estava voltando pra casa, acompanhado de meu grande amigo Mike. Mike era meu cachorro, um cachorro muito dócil por sinal, nunca havia avançado em alguém, eu simplesmente o amava.                     .
Estava caminhando tranquilamente, eu estava à apenas três quadras de minha casa, a luz fraca que vinha dos postes iluminava fracamente a rua, que parecia engolir a luz. Estava tão distraído com os meus pensamentos, que nem percebi a agitação de Mike, não lembro direito o que me fez “acordar”, talvez tenha sido os passos logo atrás de nós, ou o som de faca raspando no concreto. Só lembro que no mesmo instante, eu comecei a correr, corri o mais rápido que consegui, eu corria sem olhar para trás, os passos pareciam estar mais próximos do que nunca, eu corria sem saber pra onde ir, pra onde fugir, até que entrei em um beco sem saída, me virei já esperando o pior acontecer, mas me surpreendo ao encontrar o beco vazio, havia apenas eu e Mike ali. Eu estava ofegante, era muita coisa pra raciocinar, os passos, o som da faca, seria a minha imaginação? Bom, devia ser, pois não havia ninguém ali. Retomei o meu caminho, ainda perturbado, continuava pensando no que havia acontecido.                     .
 Não conseguia acreditar que tudo aquilo era apenas a minha imaginação, afinal eu me sentindo perturbadamente observado. Ah, se não fosse os latidos desesperados do Mike pra me trazer de volta a realidade, nem sei o que teria acontecido comigo.
Havia um vulto em nossa frente, logo na esquina, parado, em meio à rua. Mike latia como nunca antes, eu apenas parei de caminhar quando estava a apenas 10 passos de distância do vulto. Eu estava paralisado, até que ele começou a dar passos em minha direção, eu não sabia o que fazer, eu... Estava com tanto medo... Enfim vejo Mike pular em cima do vulto e morde-lo violentamente, me apavorei ao ver o vulto puxar uma faca. Eu corri, corri como nunca corri antes, eu estava em desespero, faltavam apenas duas quadras pra eu chegar em casa, e tudo aquilo acabaria, eu não estaria mais sendo perseguido, eu estaria seguro, longe daquele psicopata. 
Mas então, me lembrei do Mike, e todos os momentos em que passamos juntos, em que ele me defendeu, e me animou. Mike era meu amigo, meu único amigo, eu não podia deixá-lo nas mãos daquele louco. Eu virei para voltar ajudar Mike, mas me deparei com o vulto a uns 37 passos atrás de mim. A luz dos postes iluminava fracamente seu rosto, com um sorriso sádico, segurando a faca na mão e banhado de sangue, o sangue de Mike:
- O que você fez com o meu amigo? – gritei desesperadamente – O que você fez com Mike?
Ele deu um passo à frente, meio torto, o sorriso havia desaparecido de sua face.
- Esse sangue na sua roupa, é dele, não é? O QUE VOCÊ FEZ COM O MEU AMIGO?!
Silêncio. Olhei para sua mão, ele segurava a faca firmemente em uma das mãos cobertas de sangue, do sangue do meu cachorro.
- Foi com essa faca que você o matou, não é?
Me arrependo de ter dito isso. O vulto olhou para a sua mão, e viu a faca, seus olhos saltaram das orbitas, o sorriso sádico apareceu em seu rosto novamente, ele olhou pra mim, e começou a dar passos largos em minha direção. Entrei em pânico e fiz o obvio, corri. Eu corria, corria para me salvar, eu estava no meio da rua, sem luz alguma, por alguma razão, a luz que vinha dos postes havia desaparecido, me virava a cada instante pra ver se eu continuava sendo perseguido. Lembro de ter visto o vulto mais próximo que nunca. Eu gritei. Ouvi o som do que parecia ser uma buzina de caminhão, me virei rapidamente pra frente e vi o que pareciam ser dois faróis, que estavam cada vez mais próximos.


Escrito por: Julia Ramisch

6 comentários:

  1. Curti bastante. Porém o trecho: "...mas me deparei com o vulto a uns 37 passos de mim." foi bastante surreal. 37 passos? A vítima desesperada ainda conseguiu contar 37 passos? :-P

    Fora isso, ficou muito bom.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. AHSUASHAU' Tenho a mania de detalhar os fatos e acabam ficando meio clichês e fugindo da realidade... Tentarei ser um pouco mais realista da próxima vez. obrigado por dar a sua opinião, ajuda muito. :3

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  2. Tirando os erros de portugues, e as bizarrices que mais fez parecer aqueles filmes bem toscos, ficou legal

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    1. Pois é, tenho mania de adicionar fatos nas histórias que as deixam... como posso dizer... "clichês". Minhas histórias são baseadas em alguma verdade, essa no caso, foi um dos meus "pesadelos". Mas além de tudo, muito obrigada por dar a sua opinião, assim eu sei o que está errado e tento modificar, muito obrigado mesmo. *^*

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