sábado, 30 de março de 2013

Feliz Páscoa


Eu sempre espero o coelhinho da páscoa, mas sempre acabo pegando no sono. Esse ano vai ser diferente, eu não vou pegar no sono, eu vou finalmente ver o coelhinho da páscoa. Eu vou dormir um pouco a tarde, então não sentirei tanto sono de noite, meu plano é perfeito.
Já é de madrugada, e ainda nem sinal do coelhinho. Eu escuto um barulho quando estava quase pegando no sono, dessa vez é ele, só pode ser. Eu vou bem devagarzinho para não acordar ninguém. Pelo caminho eu vejo alguns pelos brancos, e a cenoura que eu deixei está toda mordida. Eu escuto um barulho vindo da cozinha e então, eu o vejo, mas ele não é como eu esperava. Ele realmente tem pelos, mas são todos sujos de sangue, ele deve ter 2 metros de altura, ele é muito alto. Seus olhos são vermelhos, suas orelhas grandes, e seus dentes são todos afiados, uma criatura medonha.
Ele fica me olhando com aqueles olhos vermelhos e rindo pra mim, ele pula em cima de mim, e eu desmaio de medo. Estou aqui junto com as outras crianças que também foram sequestradas por ele. Ele faz coisas horríveis conosco, eu não quero nem comentar. Antes eu pensava que o coelhinho da páscoa era algo bonito, algo legal, mas pense comigo: uma criatura que entra na sua casa enquanto você está dormindo e você nem acorda, o que será que ela faz enquanto você está dormindo? Eu tive coragem para acordar e vê-lo por ai, e você, tem coragem de enfrentá-lo ou vai deixá-lo observando-o enquanto está dormindo?




Feliz Páscoa!!!

sexta-feira, 29 de março de 2013

Povo das sombras

Você tem medo do escuro? Alguma vez , envolto pela escuridão, você teve a impressão de ter visto “algo”? O medo do escuro é um medo que acompanha o homem desde o inicio da Humanidade. Mas os homens teriam motivo para temer o escuro? Talvez… existe um mistério que está presente em todos os períodos da história, diversos testemunhos de diferentes épocas relatando a mesma coisa: o “fenômeno das pessoas sombras”. As pessoas sombra – também conhecidos como: fantasmas da sombra, vultos, seres da sombra, homens da sombra, ou povo da sombra – seriam entidades sobrenaturais em sua maioria com forma humanoide que, segundo relatos, são vistos em sua maior parte pela visão periférica durante o estado de vigília ( estado entre estar acordado e dormindo). São considerados na cultura paranormal como algum tipo de espíritos maliciosos ou malignos. Diversos princípios científicos podem ser usados para tentar explicar o fenômeno das pessoas sombra, desde ilusões óticas, alucinações trazidas sobre circunstâncias psicológicas, paralisia do sono, ou até mesmo pelo fenômeno conhecido como pareidolia. O fato é que existem vários relatos ao redor do mundo de pessoas que afirmam terem visto ou tido algum tipo de contato com tais criaturas principalmente durante o estado de vigília. E os relatos não são apenas de agora, como relatado anteriormente, vem desde épocas remotas, sendo os primeiros casos relatados em manuscritos encontrados em abadias do século IV. Estudiosos acreditam que eles sejam uma espécie de Yurei na visão do Japoneses, eram os Sucubus descritos na Idade Média e os Qarinah dos contos árabes… e tem até aqueles que digam que eles são os Ceifadores, os anjos da morte. Um dos maiores nomes no estudo desse tema é Rosemary Ellen Guiley. Rosemary investiga fenômenos paranormais dessa natureza há anos. Diz Rosemary que as sombras tem um comportamento comum: se movem rapidamente rodeando o observador ou permanecem estáticas ao seu lado, causando na maioria das vezes um sentimento de temor e/ou paralisia. Dentre os vários tipos de pessoas sombra já relatados, os mais comuns entre eles são conhecidos como Hooded Figure (Figura Encapuzada), e o Hat Man (Homem de Chapéu).
Algumas teorias foram levantadas sobre quem ou o que poderia ser essas entidades, sendo as mais aceitas as seguintes:
  1. Fantasmas ou espíritos desencarnados atormentados;
  2. Entidades não-humanas, como demônios ou anjos;
  3. Aliens, formas de vida com base estrutural diferente;
  4. Viajantes do tempo no hiperespaço;
  5. Criaturas de um universo de 2 dimensões que por algum motivo desconhecido invadem o universo tri-dimensional.
Os investigadores também ressaltam que supostamente essas criaturas são mais visíveis na completa escuridão. A luz, de algum modo, tornaria-os invisíveis aos nossos olhos, embora algumas fotográfias tenham captado as supostas entidades em plena luz do dia.


Fonte:Xonei

terça-feira, 26 de março de 2013

Multidão


Estou deitado em um chão frio e não consigo me mexer, apenas consigo mexer um pouco os meus olhos. Tem uma multidão me olhando e dando risada do meu sofrimento. Estou com dor, com sede e com frio. Algumas vezes um desses seres que estão rindo da minha desgraça vem até mim e me machucam. Eles me chutam, me arranham me queimam e fazem varias outras coisas para me torturar.
Eu deveria ter me arrependido de tudo que fiz enquanto eu ainda estava vivo, deveria ter mudado de vida enquanto ainda tinha tempo. Agora estou aqui, achei que finalmente poderia descansar, afinal estaria morto, mas não, a minha morte está sendo pior do que a minha vida, do que todo o sofrimento que eu passei e de todo mal que eu fiz a outras pessoas.
Essa multidão que me tortura está aqui, esperando você, você com certeza virá para cá, eles irão fazer o mesmo que fazem comigo, ou talvez até pior.....

Casa dos rostos

Ao entrar em sua modesta cozinha em uma abafada tarde de agosto de 1971, Maria Gomez Pereira, uma dona de casa espanhola, espantou-se com o que lhe pareceu um rosto pintado no chão de cimento. 


Estaria ela sonhando, ou com alucinações? Não, a estranha imagem que manchava o chão parecia de fato o esboço de uma pintura, um retrato.

Com o correr dos dias a imagem foi ganhando detalhes e a noticia do rosto misterioso espalhou-se com rapidez pela pequena aldeia de Belmez, perto de Cordoba, no sul da Espanha. Alarmados pela imagem inexplicável e incomodados com o crescente número de curiosos, os Pereira decidiram destruir o rosto; seis dias depois que este apareceu, o filho de Maria, Miguel, quebrou o chão a marretadas. Fizeram novo cimento e a vida dos Pereira voltou ao normal.

Mas não por muito tempo. Em uma semana, um novo rosto começou a se formar, no mesmo lugar do primeiro. Esse rosto, aparentemente de um homem de meia idade, era ainda mais detalhado. Primeiro apareceram os olhos, depois o nariz, os lábios e o queixo.

Já não havia como manter os curiosos a distância. Centenas de pessoas faziam fila fora da casa todos os dias, clamando para ver a “Casa dos Rostos”. Chamaram a policia para controlar as multidões. Quando a noticia se espalhou, resolveu-se preservar a imagem. Os Pereira recortaram cuidadosamente o retrato e puseram em uma moldura, protegida com vidro, pendurando-o então ao lado da lareira.

Antes de consertar o chão os pesquisadores cavaram o local e acharam inúmeros ossos humanos, a quase três metros de profundidade. Acreditou-se que os rastos retratados no chão seriam dos mortos ali enterrados. Mas muitas pessoas não aceitaram essa explicação, pois a maior das casas da rua fora construída sobre um antigo cemitério, mas só a casa dos Pereira estava sendo afetada pelos rostos misteriosos.

Duas semanas depois que o chão da cozinha foi cimentado pela segunda vez, outra imagem apareceu. Um quarto rosto - de mulher - veio duas semanas depois.

Em volta deste ultimo apareceram vários rostos menores; os observadores contaram de nove a dezoito imagens.

Ao longo dos anos os rostos mudaram de formato, alguns foram se apagando. E então, no inicio dos anos oitenta, começaram a aparecer outros.

O que - ou quem - criou os rostos fantasmagóricos no chão daquela humilde casa? Pelo menos um dos pesquisadores sugeriu que as imagens seriam obra de algum membro da família Pereira. Mas alguns quimicos que examinaram o cimento declararam-se perplexos com o fenômeno. Cientistas, professores universitários, parapsicólogos, a policia, sacerdotes e outros analisaram minuciosamente a imagem no chão da cozinha de Maria Gomes Pereira, mas nada concluiram que explicasse a origem dos retratos.




Fonte: Creepypasta Brasil

domingo, 24 de março de 2013

Gado


Esse lugar é horrível. Eles nos deixam aqui trancados, só nos tiram daqui para que possamos comer,para que trabalhemos para eles ou para nos matar. Meus amigos estão morrendo um por um, e esses seres que vem nos matar são muito cruéis, eles nos matam para se alimentar de nossa carne, usam nossa pele para se cobrirem, e nos dão uma comida horrível, mas nós não podemos reclamar.
Esses seres que se dizem superiores nos capturam e dizem que nós somos propriedade deles. Mas nós humanos deveríamos ser livres, porque isso foi acontecer? Eles nos acordam com pontapés e baldes d’ água, isso é horrível, o que a humanidade fez de errado para que isso aconteça? Eu nunca fiz isso para ninguém, porque eu tenho que ver meus amigos morrendo na minha frente e não posso fazer nada?
O fazendeiro Ben acorda encharcado de suor. Enquanto toma café fica pensando no sonho que teve, e depois sai para cuidar da sua fazenda. Chicoteou as vacas para que elas acordassem, matou uma galinha para poder comer um bom almoço, uma vaca estava velha e também foi morta, assim ele poderia aproveitar o seu couro e sua carne também. Ben também vende um porco dele, ganhou um bom dinheiro com esse porco, a sua fazenda está indo bem.
Agora, pense, faça essa pergunta para si mesmo: “Porque é tão normal ele fazer o que quiser com os animais da fazenda, e quando fizeram o mesmo com ele em seu sonho foi tão revoltante?”

sexta-feira, 22 de março de 2013

Queimado

Eu e Mary já moramos nesta casa há 15 anos sempre tivemos uma vida completamente normal. Nós gostamos muito de colecionar antiguidades. Um dia dei uma olhada nos classificados do jornal e lá estava o anúncio de um piano dos anos 30. O anúncio dizia que era de graça. logo ligamos para o telefone do anúncio e o piano foi entregue em casa. Quando ele chegou eu senti um mal estar enorme, fiquei muito enjoado, mas não imaginei que poderia ter alguma coisa a ver com o piano. Logo na primeira semana em que o piano estava lá, já começamos a ver e sentir coisas estranhas. As luzes apagavam-se e acendiam aterrorizantemente. Ninguém conseguia chegar perto daquele piano, pois passávamos muito mal.
Decidimos levar o piano para o lado de fora da casa. Foi um sacrifício para mim. pedi a ajuda de meu vizinho e demoramos mais ou menos meia hora para tirar o piano de dentro de casa. Mesmo assim, as coisas estranhas não pararam de acontecer. Pioraram. Decidi queimar aquilo. Já estávamos enlouquecendo. Nem eu e nem Mary conseguia nos concentrar em nada. Então levei o piano para os fundos da casa do lado de fora. Joguei gasolina pelo piano inteiro e ateei fogo. Me afastei e assisti ao espetáculo. Eu parecia queimar por dentro. literalmente, eu sentia minha temperatura subir muito rápido à medida que o piano queimava. Era uma dor insuportável. Corri para dentro de casa e fui direto para debaixo do chuveiro e desmaiei de dor. Acordei em um hospital. Não reconheci ninguém e tudo parecia estranho. Perguntei à enfermeira que estava ao meu lado: " Por Favor, que hospital é este? " Ela deu uma risada estranha, como de deboche, e disse: " Hospital? Você já não está mais no mundo terreno e aqui pode parecer um hospital, mas você acaba de entrar no submundo de tudo aquilo que não é humano. Não devia ter queimado aquele piano. Sofrerá."
Com o tempo, descobri que lá era a morada dos demônios que perambulavam pela Terra, e que um deles havia sido vinculado ao piano por alguma forma de magia ou invocação. Quando queimei o piano, meus órgãos internos também foram queimados, e por isso eu morri e ele me trouxe para cá.

terça-feira, 19 de março de 2013

Boneca


 Vim visitar minha tia ontem. Faz muito tempo que eu não a vejo então irei passar duas semanas aqui com ela. A casa dela é bem grande, bem maior que a minha lá do sitio. A única coisa que me assusta muito aqui é essa boneca. Parece que ela está sempre me encarando, parece até que ela está viva.
Hoje a noite eu ouvi minha tia conversando com alguém. Não sabia quem era, mas era uma voz delicada e feminina. Eu ultimamente estou sempre escutando minha tia falando com alguém, espero que os restos dos dias sejam diferentes.
Preciso ir ao banheiro. Me dá um pouco de medo de ir no banheiro com aquela boneca por perto, ainda mais no meio da noite. Eu escuto alguém bater na porta do banheiro, e eu digo que está ocupado. Eu escuto depois disso passos indo em direção ao meu quarto.
Eu saio do banheiro, aliviada, minha tia está no quarto dela dormindo, e a boneca não está na mesinha onde ela costumava ficar. Eu me deito na minha cama.....Espere, se minha tia está dormindo, quem bateu na porta do banheiro? Quem tirou aquela boneca do lugar? Agora eu só escuto uma risada de criança bem baixinha perto do meu ouvido......

sexta-feira, 15 de março de 2013

Dentro de uma Caixa


Um dia eu descobri algo incrível, um amigo meu achou uma pedra, uma pedra média e quadrada, parecia uma caixa. Ele olhou dentro dessa pedra e viu que alguns seres parecendo primatas estavam lá dentro. Eles ainda caçavam com lanças, não tinham moradias fixas, e eram muito primitivos, nem usavam roupas. Ele ficou maravilhado que seres racionais estavam lá dentro, sim, eles se comunicavam, nó apenas não conseguimos entender nada.
Depois de um tempo ele quis brincar com aqueles seres. Ele colocou uma luz bem forte e amarela em cima dessa pedra, pois ali só havia um pouco de luz, mas nenhuma luz focada e potente como uma lâmpada. E quando se passava alguns minutos ele colocava uma luz branca e um pouco mais fraca. Ele estava tentando imitar o nosso Sol e a nossa Lua. Eu achei isso incrível, e também brinquei com os seres. Eu coloquei algumas esculturas que eu fazia dentro dessa pedra, era muito divertido ver eles se maravilhando com aquelas esculturas simples e mal feitas.
Até que um dia nós tentamos ensiná-los a nossa linguagem  levando algumas escrituras nossas para eles, e por incrível que pareça eles aprenderam, agora nó entediamos tudo o que eles diziam. Um desses seres saiu da pedra ontem, e viu eu e meu amigo. Ele ficou nos olhando, e logo depois voltou para a pedra e disse para todos que haviam dois seres enormes do lado de fora que estavam comandando tudo.
A partir dai eles começaram a nos idolatrar, eles gritavam nos agradecendo pelo “Sol’ deles, pelas escrituras, pela comida, por tudo. Agora estamos trabalhando para que aqueles seres evoluam, vamos mostrar um pouco de tecnologia para eles, aposto que vai ser muito divertido.
Eles também estão começando a pensar sozinhos. Estão criando suas próprias linguagens, descobrindo coisas novas nessa caixa que eles vivem, isso está sendo demais. Atualmente eles até deram um nome para o lugar onde vivem, estão chamando-o de “Planeta Terra”

terça-feira, 12 de março de 2013

loucura


Dia 27 de Abril de 1908, não vou me esquecer desta data, pois vou visitar meu irmão mais velho hoje. Ele está em um hospício aqui da cidade, faz tempo que não o vejo. Ele foi levado pra lá quando eu tinha 15 anos, ele já tinha 20. Hoje já sou um homem, 18 anos, ele também deve estar muito diferente.
Chegando à recepção peço para ser levado até onde ele está. Esse hospício é um lugar horrível, eu adoraria poder tirá-lo daqui. Quando o vejo, eu me emociono. Ele está muito diferente nem parece a mesma pessoa. Nós conversamos sobre a família, sobre o passado, essas coisas normais, mas então eu quis entender o motivo dele estar preso naquele hospício, já que me escondiam o motivo.
Ele me disse para prestar atenção no que ele ia dizer. Ele me disse que o mundo estava caminhando para a destruição, uma guerra enorme iria acontecer. Nessa hora eu desconfiei muito dele, apesar dele estar falando com um ar de preocupação. Ele me disse que duas torres muito importantes para os Estados Unidos iriam ser atingidas por coisas grandes que voam. Eu queria me levantar, não aguentava mais sentir a loucura dele, mas ele continuou dizendo. Uma grande quantidade de óleo cairia nas águas, e mataria muitos animais, será um desastre. Eu não aguentava mais, me levantei não me despedi dele e fui embora.
Não sei o que ele estava querendo dizer com todas aquelas coisas, eu só sei que eu nunca mais vou querer ver ele. Ele mentiu para o seu próprio irmão, isso não tem desculpa....

segunda-feira, 11 de março de 2013

Assombração

Antes de contar a história quero falar que ela é real. Aconteceu comigo e com toda minha família que morava na casa
No ano de 2010, me mudei para uma casa nova. Era uma casa alugada e morei lá com a minha família até o fim da construção da nossa casa. Nós só não sabíamos o que nos esperava por lá. Quando fomos olhar a casa antes de morar, já achamos meio estranho. Na sala, logo que entramos na casa, havia um símbolo, tipo um espiral desenhado na parede. Não era nada assustador, mas no mínimo estranho um espiral desenhado em uma parede inteira. Não demos muita importancia a isto pois a casa era grande e parecia boa.  Alugamos a casa. Ficamos lá por dois anos. Os dois anos em que todos ficaram mais nervosos e coisas ruins aconteceram. Não sei se isso tem alguma coisa a ver com o que havia na casa, talvez tenha...
Nesse dois anos todos que moravam na casa pelo menos ouviram alguma coisa, disso eu tenho certeza. Certa vez, estávamos todos na sala assistindo televisão à noite como de costume. De repente, todos nós ouvimos um barulho muito alto. Parecia alguém esmurrando as paredes da casa do lado de fora. Abaixamos o volume da TV e fomos para fora para ver se havia alguma coisa na rua. Nada. E parecia que apenas nós estávamos ouvindo pois nenhum vizinho saiu pelo menos no portão para ver a origem do barulho como nós fizemos. Voltamos e continuamos a assistir televisão, e quando pensamos que não era nada, o barulho começa outra vez. Demos a volta na casa e nada. Simplesmente não achávamos o que estava causando o estrondo. Neste dia ficou sem explicão mesmo.
Eu não sei dos outros, mas eu também ouvia e via coisas quando estava sozinho na casa ou em algum cômodo. Eu fico muitas vezes sozinho em casa quando minha mãe sai. E sempre ouvia alguém subindo a escada. Eu corria para olhar pois desda primeira vez fiquei curioso para saber o que havia lá, mas sempre que eu chegava para ver, não havia nada. Mas também já vi duas coisas. Eu não consigo definir certinho o que vi pois foi muito rápido. A primeira eu via mais frequentemente. Quando eu passava no corredor para ir ao meu quarto e a porta do banheiro estava aberta, já q eu tinha que passar na frente do banheiro para ir ao meu quarto, eu via um vulto branco. Parecia uma criança pois era pequeno, mas não tenho certeza. Eu sempre voltava ao banheiro  para saber se eu tinha mesmo visto aquilo, mas nunca estava lá quando eu olhava novamente. A segunda coisa que eu vi foi apenas uma vez. Eu estava sentado vendo televisão com meu pai, e do lugar onde estávamos sentado dava para ver a porta da cozinha que ia para a área da churrasqueira. A porta.estava FECHADA. Eu mesmo havia fechado ela antes. A porta se abriu e eu vi outro vulto branco. Desta vez parecia mais alto. Ele passou mais devagar. Como se andasse. Não se se me enganei na hora, mas parecia um homem. E eu não vi sozinho. Meu pai também viu na mesma hora. Ele me dizia que todas as vezes que ele acordava no meio da madrugada, e não eram poucas, pois o sono lá não era tranquilo. Acordávamos várias vezes na madrugada. Minha mãe tinha muitos pesadelos e me disse que ouvia uma menina falar que precisava ficar do lado dela. Ela ficou 15 dias sem dormir pois não conseguia de jeito nenhum. Meu pai ouvia o que parecia ser uma bolinha rolando na mesma direção que ele andava, seguindo ele no pequeno corredor que ligava os quartos do andar de cima ao banheiro. Até que um dia ele decidiu subir na laje do pequeno corredor e ver o que de fato havia lá e ele me chamou para ajudá-lo. Ele subiu e eu fiquei segurando a escada para ele. Como a subida para a laje ficava em um hall para festas, havia um telhado logo acima, o que dificultava ficar em pé. Dava para ver que havia algumas caixas viradas para baixo. O que nos deixou ainda mais curioso para saber o que havia lá. Com um cabo de vassoura, ele levantou a caixa e se deparou com o que parecia uma estátua e umas velas queimadas em volta. Eu achava que essas coisas só existiam em filmes. Aquilo sim me deixou com medo. Resolvemos não mexer. Não sabíamos nada sobre aquilo. Depois de termos mexido naquilo pareceu que as coisas pioraram.
Depois que saímos da casa, o dono não vendeu ela, só conseguiu alugá-la. E eu fico pensando o que será que essas pessoas estão passando lá dentro.

sexta-feira, 8 de março de 2013

James, o psicopata (FINAL)


O detetive Chris entra na casa, e se depara com vários corpos, todos de políticos. James também estava mantendo alguns reféns naquela casa. Ele viu que alguns ainda estavam vivos, mas nem sinal de James. O detetive vai tentar desamarrar um refém, mas sente uma pancada na cabeça e desmaia.
Quando Chris acorda, está amarrado, e um cheiro forte de gasolina cobre toda a casa, então ele vê uma vela se aproximando, duas velas, uma fica próxima a ele, e a outra perto do rosto do... James, que da risada e diz:
-Então você veio detetive, eu estava te esperando.
-Desgraçado, eu avisei meu companheiro, ele vai mandar reforços.
-Eu sei detetive, eu coloquei escutas em sua casa inteira.
-OQUE?
-não se apavore detetive, eu já mandei um recado pelo seu celular para a casa onde você estava com os policiais, dizendo que o James não estava aqui, graças a esse aparelho sua voz ficou perfeita, ninguém nem desconfiou.
-MAS QUE DROGA JAMES
-Detetive, esse é o fim, você já sabe que eu tentei deixar esse mundo mais puro, eu tinha nojo de viver nesse mundo podre detetive, muitas pessoas roubavam, muitas pessoas matavam, muitas enganavam umas as outras, e isso me deixa irritado, então eu decidi purificar o mundo do meu jeito
- você é um louco
-Sim, eu sou um louco, eu sou exatamente igual a você e todas as pessoas que eu matei, eu também matei demais, eu fiquei podre junto com o mundo detetive, olhe bem para o meu rosto, veja como eu realmente sou, tenha esse privilégio
O detetive Chris então olha para o rosto de James. É um rosto normal, sem muitos cortes, não é muito magro e nem gordo, a única coisa de diferente nele está nos olhos, às pupilas são totalmente vermelhas, como sangue. James ri descontroladamente e diz:
-Esse é o fim detetive, para você e para mim, essas velas não servem apenas para iluminar, ADEUS DETETIVE
James então joga a vela que estava em suas mãos no chão, a casa estava coberta de gasolina, a vela que iluminava o detetive também cai, começa um grande incêndio na casa.Ninguém que estava lá dentro sobreviveu.
Acharam cerca de 60 corpos carbonizados dentro da casa, os corpos já estavam irreconhecíveis, mas um se destacava por causa de seus olhos vermelhos. Esse com certeza era o corpo de James.
Dizem que o espírito de James continua a assombrar e matar as pessoas que cometeram crimes, então o legado de James ainda não acabou, mas, você já cometeu algum crime? Então se prepare, James irá te deixar “Muito mais bonito”.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Ódio e Vingança


Estão me desafiando já faz uma semana para entrar naquela casa abandonada. Eu não agüento mais eles me enchendo tanto o saco, vou entrar nessa casa logo e acabar com isso. Eles continuam me dizendo que não é bem como eu quero, o desafio é entrar na casa “mal-assombrada” de noite, eu decido entrar afinal não há nada a temer. Eu nunca acreditei nessas historia de terror, nunca tive medo de nada.
Finalmente, são duas horas da manhã, e eu entro nessa casa velha, suja e empoeirada. Ela está toda destruída, e nas paredes está escrito em tinta vermelha ás palavras ódio e vingança. Isso já está me dando um calafrio, eu escuto uma risada vinda da porta a minha direita, acho que é um dos meus amigos tirando uma com a minha cara, eu me viro e abro essa porta.
Nesse cômodo tem um cheiro de morte, um cheiro muito forte, eu me sinto tonto aqui. Tento sair, mas a porta ao meu lado se tranca e eu não tenho para onde ir, estou preso. Sinto uma respiração na minha nuca, e uma faca perfurando as minhas costas, mais uma facada na cabeça, e eu caio no chão sem vida.
Agora eu vejo o que realmente tinha nessa casa, vários fantasmas querendo vingança, vários fantasma com raiva. Estou preso aqui com eles, mas que droga, se aqueles meus amigos malditos não tivesses me desafiado, eu estaria vivo. Um dos fantasmas olha para mim e diz “Isso meu amigo, esse é o espírito, agora que você está com tanto ódio deles, você não gostaria de tentar trazê-los para cá para ter a sua vingança?”

sábado, 2 de março de 2013

James, o psicopata (Final-Parte 1)


“James já cometeu crimes demais por todo mundo, o único motivo de sabermos que todos os crimes foi ele mesmo que cometeu, é porque as pessoas assassinadas já cometeram qualquer tipo de crime, a população está do lado dele, dizendo que já estão cansados de tantas mortes e de tantos crimes, mas será que James está realmente certo? Ou seria ele o mesmo tipo de pessoa que ele mata? Um detetive disposto a acabar com James aparece, ele não quer ser identificado, porém dizem que ele é um detetive realmente confiável. Voltaremos mais tarde com mais noti-“
O detetive Chris desliga a TV
“eu realmente tenho a intenção de acabar com esse James, mas não vou prendê-lo, vou matá-lo, esse cara não tem jeito, não adianta prender, ele não sabe meu nome nem onde moro, então estou seguro por enquanto”
James também estava vendo está noticia, ele apenas dá um sorriso irônico, mas não fala nada.Vai até o quarto na casa abandonada onde ele está ficando temporariamente, pega uma câmera e começa a se filmar, falando de um plano, o ato final dele.
“Desculpe interromper a nossa programação, mas uma noticia urgente, James mandou um vídeo para nossa emissora, um vídeo exclusivo falando sobre o seu ato final. A seguir o vídeo”
“Olá, sou eu, o famoso James, não vou mostrar minha cara, mas podem ter certeza que sou eu. Estou aqui para falar sobre o meu ato final, ele já esta em ação, é tudo para colocar em prova esse detetive que está tentando me matar, eu sei quem é você detetive, mas não vou falar o seu nome em rede internacional, estaremos sempre nos comunicando, você estará em uma negociação continua, eu prendi vários criminosos e políticos em diversos prédios, eram muitos então não couberam todos em um prédio só. Eu irei explodir o primeiro prédio ao termino desse vídeo, e não adianta tentar ir até um prédio e tentar tira-los de lá, será pior para você.Isso é só para deixar a sua investigação mais divertida, você terá que me pegar antes que eu exploda todos os prédios com os reféns dentro. Eu explodirei conforme EU quero detetive, então é bom se apressar, eu posso explodir todos hoje de uma vez, ou um por dia, um a cada semana, vai ser como eu quero. Vamos ver quem mata quem primeiro detetive? Que o jogo comece.”
O primeiro prédio explode, detetive Chris fica nervoso, e já começa a se mexer para pegar James. Ele tem que ser rápido, faz tudo que está ao seu alcance para descobrir onde está James, ele percebe que isso não será uma investigação simples como as outras, vai ser algo muito sério.
James está tranqüilo, sabe muito bem o que fazer. Ele já sabe todos os passos do detetive, ele quer acabar logo com aquele detetive que já matou tantas pessoas.
“Eu vou ganhar, não importa como, eu já previa isso desde o começo, eu não vou ser preso e nem morto por nenhum detetive, eu que vou vencer, EU.”
Passou-se um dia desde que James explodiu o primeiro prédio, e o detetive recebe a noticia de que um segundo prédio explodiu o detetive então recebe um telefonema de um numero privado:
-Quem é?
-Ora delegado, é assim que se atende uma pessoa? Nesse mau humor todo? Sou eu James
-Seu desgraçado, solte os reféns, e me fale onde você está.
-Eu vou apenas te dar uma dica, mas claro se você aceitar o preço dessa dica.
-E qual é o preço?
-Mais um prédio explodirá
-MAS QUE DROGA!
-Não precisa ficar tão nervoso, apenas diga se aceita ou não.
-Me dê logo essa dica e eu acabarei com você
-Isso mesmo detetive, um homem que não se importa de que outras pessoas morram pelas suas ambições, eles morrerão apenas para você ter o orgulho de me vencer. A dica é que eu estou a 20 quilômetros de você, numa parte deserta do mapa, não posso falar mais que isso.
Chris desliga o telefone, avisa um de seus companheiros que está indo ao local, se ele demorar mais que uma hora, que mande reforços, e o detetive vai sozinho até onde James disse que está.
Chegando lá, ele avista uma casa abandonada, aparenta ser um sobrado, uma casa média, ele acredita que James esteja lá....

sexta-feira, 1 de março de 2013

Paralisada

Dizem que todos passarão por isso pelo menos uma vez na vida, mas foi tudo tão real e tão nítido que tenho certeza que não foi apenas fruto da minha mente.
Eu tinha uns 10 anos e dormia no mesmo quarto das minhas duas irmãs, e minha prima que veio do interior estava dormindo com a gente também.
Ficamos conversando até tarde e depois fomos dormir. Acordei de madrugada sentindo um enorme peso sobre meu corpo. Eu não conseguia me mover e nem respirar direito, e isso me deixava desesperada. Uma sombra foi se formando em cima de mim e eu pude ver o que causava meu sufocamento. Era uma enorme mancha preta, parecida com a silhueta de um humano sentada sobre meu peito. Ele parecia olhar para mim. De repente o quarto ficou gelado e uma fumaça densa e negra foi surgindo no canto do teto do outro lado do quarto e foi avançando em minha direção. Passando pelas tres que dormiam nas camas ao meu lado. A primeira foi minha prima. Assim que aquilo passou por ela, instantâneamente começou a gritar e chorar como se estivesse tendo um pesadelo. Logo depois foram as minhas duas irmãs. Elas tiveram a mesma reação. Levantaram-se e se debateram chorando e gritando como minha prima. E eu ali sem conseguir me mover ficava cada vez mais apavorada. Agora a sombra que estva em cima de mim formou um rosto e parecia sorrir para mim cada vez que a fumaça se aproximava. Tive a sensação de que ia morrer. Quando a fumaça negra chegou em mim, eu senti uma tontura e uma forte dor de cabeça. Minha visão escureceu e depois disso não me lembro de mais nada. Só sei que apaguei, e quando acordei ninguém sabia o que havia acontecido naquela noite.
Até hoje eu sinto uma presença toda vez que entro mo meu quarto e frequentememte tenho pesadelos com aquele rosto que sorria para mim naquela noite